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“Looks de Brilho e Luz de LED no Dia Feminino do Rock in Rio: Fãs Arrasam com Estilo”

Noite do quinto dia de festival tem Katy Perry, Ivete Sangalo, Cindi Lauper, Xuxa, entre outras

O cabeleireiro Fernando Chermauth e a atriz Michele Vacchiano com roupas de luzes no Rock in Rio


Na Cidade do Rock, onde a música é a principal atração, os fãs não ficam para trás quando o assunto é brilhar – literalmente. Para muitos, o Rock in Rio não é apenas uma oportunidade de ver seus artistas favoritos, mas também de mostrar seus melhores looks. E nada chama mais atenção do que aqueles que iluminam a noite com roupas de LED, criando um espetáculo próprio.



Um desses entusiastas é Fernando Chermauth, cabeleireiro de 35 anos, que levou três meses planejando seu look. Ele veio ao Rock in Rio com um casaco com leds que até muda de cor com ujmm controle.

O cabeleireiro Fernando Chermauth no Rock in Rio


“Quando vi essa jaqueta de led, eu falei: preciso. Cada ano eu tento me superar. No último Rock in Rio eu vim todo de verde neon e esse ano falei: quero chocar. Tive que vir em grande estilo”, disse ele, orgulhoso de sua escolha para ver Katy Perry.

Outro destaque da noite foi a atriz Michele Vacchiano, que também optou por um look repleto de luzes e brilhos. Fã declarada de Katy Perry, Michele buscou um visual que espelhava a estética vibrante da cantora.

"Eu sou muito fã dela. O estilo dela é cheio de brilhos, então tive que correr atrás de algo com prata. Depois procurei uma asa de borboleta, que mostra liberdade", explica Michele, que escolheu cuidadosamente cada detalhe para brilhar na multidão: "Vou ficar bem no meio. Espero que ela me veja!".

Mas não são só os looks planejados com meses de antecedência que chamam atenção. Bruno Martins, agente de consultoria de 36 anos, revela que, ao chegar no Rio para o festival, decidiu mudar de ideia:

"A gente vinha com outro look, mas aqui as lojas só tinham roupas com brilho, então pensamos: vamos pegar alguma coisa com brilho também", disse ele.

Acompanhando Bruno, Kairon Cabral, de 32 anos, disse que teve dificuldade de encontrar o look ideal em Ribeirão Preto.

“Lá, a gente não achava um look que combinasse com o Rock in Rio. Tivemos que comprar aqui.”

E, claro, há os que levam a personalização ao nível máximo. Thiago Santos, mineiro de 28 anos, criou um look totalmente à mão, inspirado nos looks coloridos e lúdicos de Katy Perry.

“Eu vi um gringo com um monte de ursinhos colados na calça e achei interessante. Quando fui para São Paulo visitar uma amiga, passei numa lojinha na 25 de março e comprei 10 pacotes de ursinhos para fazer o meu look. Minha mãe me ensinou a costurar (risos). Ela fez uma perna e eu fiz a outra. É algo nostálgico para mim, porque me lembra os looks coloridos e lúdicos da Katy na época de 'California Gurls'e 'Teenage Dream'”, conta Thiago, que não economizou na criatividade.


Thiago Santos, mineiro, de 28 anos, no Rock in Rio


Veículos credenciados como moradores cobram até R$ 1.000 por transporte particular durante o Rock in Rio

Utilizando a credencial de trânsito livre, supostos moradores têm anunciado suas corridas nas redes sociais, cobrando preços muito acima do valor de mercado


Durante o Rock in Rio, veículos credenciados como moradores da Barra Olímpica estão oferecendo transporte particular a preços exorbitantes, aproveitando da alta demanda gerada pelo evento. Viagens que normalmente custariam R$ 90 nos aplicativos de corrida ou R$ 160 na tarifa fixa para taxistas estão sendo cobradas por até R$ 1.000.

Os moradores, utilizando a credencial de trânsito livre, têm anunciado suas corridas em redes sociais, determinando preços bem acima do valor de mercado. A prática, que inicialmente parece inofensiva, levanta questões sobre a legalidade e a moralidade de explorar a situação para lucro pessoal.

A equipe do DIÁRIO DO RIO simulou uma viagem com um dos anunciantes nas redes sociais. Uma corrida de ida e volta ao bairro da Lagoa, na Zona Sul do Rio, foi cotada em R$ 800, o mesmo preço é cobrado para a Grande Tijuca.

Para destinos como Niterói, o preço sobe para R$ 1.000. Ao questionar a legalidade dessa prática, uma das páginas forneceu uma foto do adesivo de “Trânsito Livre de Morador” como prova do credenciamento.

Um motorista afirmou: “Saída da Zona Sul fica em R$ 800 ida e volta. Sinal de 50% para reserva de data e horário e os outros 50% no momento do embarque da ida. Parcelamos em até 3x no cartão.”

O credenciamento dos veículos começou em agosto, quando a Prefeitura do Rio estimou cerca de 35 mil veículos credenciados. O adesivo de trânsito livre não permite a entrada no evento, mas garante o acesso às áreas afetadas pelas interdições.

Além de toda a operação especial do BRT durante os dias de festival, pontos de táxis e carros de aplicativos foram montados no Riocentro e na Av. Abelardo Bueno, na altura da Farmasi Arena. Os táxis devem seguir uma tabela de preços fixada pela Prefeitura do Rio, enquanto os preços dos aplicativos variam conforme a demanda da plataforma.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Secretaria de Ordem Pública (Seop) que informou que a prática não é permitida. Reiterou que a SEOP atua com base no Decreto 40.518, que trata da regulamentação do transporte irregular de passageiros. Desde o início do festival, já foram aplicadas 22 multas por essa prática irregular. As fiscalizações seguirão ocorrendo até o fim do Rock in Rio.


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